quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Nada Sapiens...

Diferencial.
Conhecimento.
Atualização.
Diferencial.
Ética.
Malícia.
Diferencial.
Tato.
Seja articulado.
Diferencial.

Sei que fui repetitiva, assim como todos os docentes que tive na graduação.
Não é uma crítica à eles (de forma alguma!), é só um raciocínio que se encontra contraditório entre práticas e teorias.

1° de Setembro! Dia do Educador Físico! Nada melhor que argumentar sobre a minha realidade...
Entrei num debate de idéias ao ler uma matéria na revista da CONFEF de junho de 2011.

Título: Londres 2012 falha em atrair novos esportistas...e o Brasil?


Apesar de, numericamente e estruturalmente, o Reino Unido ser um país superior à nossa 'Pátria Amada' desigual e ultrapassada, os frios britânicos possuem a mesma falha que o Brasil.

Não falo da Seleção de Futebol medíocre que nos representa, mas a porcentagem de sedentários e obesos existentes em cada país.

A meta de incluir dois milhões de novos praticantes de esporte na Inglaterra está indo por água abaixo, já que a idéia foi baseada com um suposto desejo, sem projetar a realidade atual.

Assim como muitos sedentários que chegam numa academia com a ignorância de que o educador físico é uma santa simpatia de melhora de vida e perfeição física, os superiores ingleses se iludiram com o êxtase do evento.
As Olimpíadas serão paral o Lazer de cada cidadão, enquanto que, os soberanos anseiam pelo foco, pelo retorno financeiro triplicado, pela atenção e aumento de poder perante o mundo, não pela promoção de saúde daqueles que pagam seus salários.

O ser humano precisa focar no próprio ser humano para enriquecer a alma ao invés de usar o homem para enriquecer seu patrimônio.

Enigma da Esfinge.
O que caminha sobre 4 patas pela manhã, sobre 2 à tarde e sobre 3 patas à noite?
Uma criança que engatinha torna-se um adulto, que envelhece precisando de uma bengala para caminhar.

Esse tal 'ser humano' deveria ser assim, mas acabam caminhando com rodas ou até ficando sem 'patas' por não valorizarem sua fisiologia enquanto jovens.

Aos meus companheiros de profissão, peço que não se acomodem nem se satisfaçam com pouco.
Tenho me frustrado com isso.