segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Linhas com tijolos.

"Você não tem limites."

"Você não tem limites!"

Sempre uma frase comum na minha vida.

Limites de que?
Culpar-me  por ser intensa não é algo do meu feitio...

8 ou 80. 
É isso aí.

Relembrando a infância:
Riscas de giz na amarelinha.
Linhas nas quadras poliesportivas.
Regras de jogos na educação física.
Instruções e jogadas intermináveis a cada treinamento de basquete.
Disciplina no karatê.
Faça isso.
Faça aquilo.

Tanto pra nada.

A sociedade prega que limites são feitos para a perfeição.
Limite não existe. Para mim não!

Estou limitada, por hora e entre aspas.

Me limito por que amo. Ao mesmo tempo, não me limito por que necessito.

Murphy, me socorra a tempo.