domingo, 16 de janeiro de 2011

Estou me sentindo como Fernando Pessoa.
Achava absurdo a forma como se tornou o personagem de Alberto Caeiro: pensar é estar longe dos olhos.
É. Ainda acho ridículo.
Não me doava ao prazer do pensar até a última noite. Percebi que me mantenho crítica.
Gosto de pessoas, de arrancar ao máximo tudo o que houver de positivo em cada uma delas.
O que me preocupa é a discrepância a qual existe entre a minha vida e a delas.
O interesse medíocre em você, por determinados momentos, tornam o próximo, alguém sem sabor, sem sorriso.
Interesse. Não deveria ser algo positivo toda a vida...mas para muitos, só tenho que lamentar.
Até que pessoas boas continuem ao meu lado, não se preocupe. Vou dormir. Mas sonhando para que aquela manhã de 'dormir junto' não acabe tão cedo ..sabe? :)
É. Sonhando em ter aquela que me completa de volta.
O mundo não me dá medo.
Mas me impressiona.
Nem sempre positivamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário