domingo, 16 de janeiro de 2011

Necessária Solidão.

Me dei ao desfrute essa noite de sentar no meu bar preferido e tomar minha cerveja mais forte.
Precisava estar só.
Olho as árvores lá fora, banhadas pela chuva que as queria derrubar. Não. Elas se mantiveram intactas, verdes, fortes e alegres.
Ouço músicas que variam entre Beatles, The Ting Tings e com o passar da melodia, elas vão se acelerando, pegando formas e tranformando a brisa leve em algo como sábado.
As pessoas passam, olham. Isso não me afeta.
Descobri que não preciso de pessoas para ser feliz. Não presencialmente. Preciso da minha framboesa com cereja, mas pode estar longe, desde que esteja ao meu lado no pensamento.
Não mais me limito a achar que felicidade é loucura e pessoas 'x'.
Algo que me deixou feliz foi receber uma mensagem de que a Manu perguntou por mim várias vezes.
Quem é Manu?
É a minha pequena. Aquela que considero minha sobrinha. Minha afilhada.
Sou a tia que mima. Que cuida e sempre trocou suas fraldas.
Que ela não leia esse texto quando estiver na adolescência. Sei que perderei pontos por falar das fraldas!
Dei à ela um livro que falava do menino Sorriso e a bicicleta chamada Liberdade. O livro, porém, foi jogado fora...mas não tem problema, minha menina!
Você vai conhecer o valor da sua liberdade e do teu sorriso com o tempo.

Aahh, a liberdade...algo que se estiver fora do controle, não é nada saudável...
Sem limites, não há sorrisos.

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